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retratos em branco em preto

Ah!O sagrado.E sua inevitável aura de utopia e sangue. Por entre nossos passos, milhares de sons, ancestrais, pungentes, galgando a história,tijolo a tijolo... Enquanto caminho, ouço o murmurar das vozes, antevejo as cabeças baixas, as pernas rápidas, os ombros pesados, como a suportar o mundo. Daqui e ali os pensamentos e emoções compõem a paisagem a qual me conecto também.. Mas é a alma que se cuva diante do cinza, dos muro de concreto, dos traços e cores da cidade, em fragmentos de azul e negro, das paredes e ruas  infinitas.Ali, por alguns instantes, vida e arte se tornam uma coisa só,na curva do tempo,aguardando mais um piscar de olhos da história. 

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